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Quam impetro
Quam impetro

Quem sou eu? Onde mim encaixou em seu coração? Passou-se muito tempo e nada senti se não um vazio. Tudo que em meus ouvidos adentravam, saíam, sem emoção fugiam. Muitas vezes questionava-me buscando respostas pras perguntas mais loucas e descabidas. Tão pouco achei. Outrora fazia o que agradava meu ser, massageava com mãos macias e suaves meu ego, E vem você de repente dando a continuar tais atos. Quem está ai? Nesse mundo oculto, fechado, pouco revelado? Quem vive ai, nesse apertado coração? Que voz mim fala, a ponto de mudar minha opinião? Que olhos mim vê? Em que face é retratada? Onde andou? Como foi? Com quem caminhou? Isso não mim importa, coisas do passado... Mais como chegou até aqui? - Meu mistério revelado, te observava calado. Que dizes tu, se não o oculto? Diz coisas tão concretas, confunde minha mente palavras com pouca firmeza, com toda certeza. Certeza de que? Firmeza em que? No amor? Na dor? A sim, falarei da dor como o tino que bati, em mim. Depois do amor, depois das frases intercaladas explícitas, reveladas por ti, por teu olhar, ao enxergar - mim daí do lado de fora, onde pouco ou muito observava. Revelado esse sentimento, tan tlãn, o que fazer? Não sei... Farei o mesmo, Seguirei o mesmo processo, me deixando levar, pela mesma história, com meio e fim distintos.

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